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sábado, 23 de abril de 2011

No faroeste...

Em uma cidadezinha do velho Oeste tão pequena que nem me lembro do nome, presenciei um fato interessante e engraçado, quando passava por lá.
Entrei em um saloom para tomar um copo de rum. Sentei em um banco em frente ao balcão. O local era pequeno, tinha poucas mesas e, naquele dia, poucas pessoas estavam lá. Não me lembro bem dos detalhes do lugar, mas reparei em dois homens que estavam em uma mesa jogando poker.
Um deles era alto e magro tinha os olhos e cabelos escuros. Os cabelos chegavam até os ombros e suas sobrancelhas faziam com que seu rosto ficasse esteticamente perfeito.
Já o outro era forte, tinha uma barba cheia e olhava sempre com desconfiança para seu adversário. Suas cartas quase sumiam em suas mãos.
Então começaram a aumentar suas apostas.
O homem forte pediu três cartas e aumentou a aposta; o mais alto pediu apenas uma carta e apostou tudo o que tinha.
Então o forte disse:
- Não me venha com esses seus joguinhos seu malandro, sei muito bem o que está fazendo, pois o terceiro pelo da sua sobrancelha esquerda, contando da esquerda para a direita, parece dançar tango quando você blefa.
O outro deu uma levantada em uma de suas sobrancelhas com um olhar de quem não entendia direito o que ouviu.
Então o barbudo continuou:
- Sei também que está com um ás de copas em sua manga e que, em seu bolso interno, do lado direito do colete, está uma camisinha usada há três dias, quando você teve que sair às pressas pela janela da casa do xerife, onde estava fornicando com a mulher dele, quando escutou o quarto degrau do segundo lance de escadas ranger e, com o fato de estar mais preocupado de sair dali sem ter três buracos no peito e um na cabeça, acabou esquecendo que havia colocado a camisinha no bolso. E o fato de fumar há muito tempo afetou o seu olfato, fazendo, assim, com que você não percebesse o cheiro azedo que exala de você.
E como um trovão, o forte homem levantou, jogando a mesa para cima. Sacou sua pistola e disparou quatro tiros em seu adversário.
Nesse momento, ainda atônito, percebi em seu peito uma estrela brilhando.
Ele, então, se virou e saiu.
Logo em seguida, tomei meu copo de rum em apenas um gole e resolvi sair dali. Mas tratei de passar perto do corpo ainda quente estirado no chão, com três tiros no peito e um na cabeça, um ás de copas saindo de sua manga e um forte e azedo odor exalando de seu corpo.

9 comentários:

  1. ja existia camisinha nessa epoca ? :x
    rsrs

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  2. Muito interessante os dialogos dos personagens.
    E muito legal os detalhes de cada personagem.
    Historinha bem elaborada, gostosa de se ler...
    postando mais vou ler..

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  3. Em breve teremos mais, pode ter certeza

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  4. Gostei da história, mas essa parte eu ja conhecia, continua escrevendo aí... XD, mas está muito bom, continue nessa linha

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  5. hauahuhauhauhauahhuahua
    foda!
    muito bem elaborado eótima a sequencia de ideias!
    esperando por mais!
    :D

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  6. Legal esse tipo de texto! :D

    Curti (Y)

    haha ^_^

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  7. Corno revoltado mano

    iaushsuahsuahiusah

    Muito bom!

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